Nos últimos anos, bem como os investimentos
Portugueses na Bahia.
Nas relações comerciais, o estado da Bahia é o
Terceiro maior importador de Portugal, seguindo
São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2002, as importações
Atingiram um valor de US$ 13 milhões, com
Produtos como azeite de oliva, óleos lubrificantes,
Vinhos, sulfetos de cobre e bacalhau. As exportações
Baianas para Portugal alcançaram, em 2002,
Um valor de US$ 57 milhões, sendo o estado o
Quinto maior exportador, depois do Rio de Janeiro,
São Paulo, Paraná e Mato Grosso. Vale destacar
Que, entre 2001 e 2002, houve um aumento de
106% No valor das exportações. Na pauta, soja, óleos
Brutos de petróleo, madeiras, couros e laminados
De ferro e aço.
Investimentos importantes têm sido concretizados
na Bahia. O tradicional Palace Hotel, localizado
na Rua Chile, Centro Histórico de Salvador, foi
Recentemente comprado pela rede portuguesa de
hotéis AA (Hotéis Alexandre de Almeida). O Palace,
Inaugurado em 1934, foi considerado o primeiro
Hotel de luxo de Salvador, dentro dos padrões
Internacionais. Sua reinauguração, sob a liderança
Portuguesa, está prevista para 2004. A marca Pestana
Hotéis & Resorts, maior grupo hoteleiro de
Portugal, foi a primeira do turismo português a entrar
no mercado brasileiro. O Pestana Bahia Hotel
Foi inaugurado em 2002, no Rio Vermelho, sendo
Considerado, no padrão cinco estrelas, o maior da
Rede no Brasil. O Vila Galé, segundo maior grupo
Hoteleiro português, realiza um empreendimento
no Litoral Norte baiano, com a construção de um
Resort em Guarajuba.
O intercâmbio entre os países, além do fomento
para as economias envolvidas, é também uma
Boa oportunidade para o aprendizado e benchmarking.
Em Março, Salvador sediou o I Encontro
Lusófono de Gastronomia, reunindo representantes
de governos e empresários da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa. O encontro é parte
Do projecto da Associação Brasileira de Restaurantes
e Empresas de Entretenimento (ABRASEL)
para obter do governo o reconhecimento da culinária
Brasileira como património cultural, título já
Garantido para a gastronomia portuguesa, oficialmente
Declarada como “património cultural” em
2000, através de uma Resolução do Conselho de
Ministros. Lisboa já é um ponto turístico importante
na Europa; mas o Brasil tem o seu potencial turístico
Ainda muito pouco explorado. A grande
Missão da Câmara e dos seus integrantes é estimular
O “redescobrimento” de negócios e oportunidades.
sábado, 14 de junho de 2008
CULTURA. E INFORMAÇÃO.
Futuro das relações económicas Portugal/Brasil pode ser "risonho" "promissor" - Maria João Bustorff
* * * Texto também disponível em audio em www.lusa.pt * * *
Lisboa, 10 Abr. (Lusa) - O futuro das relações económicas entre Portugal e o Brasil pode ser "extremamente risonho e muito promissor", afirmou Maria João Bustorff, presidente da Associação Espírito Santo Cultura, que organiza, hoje e sexta-feira, um colóquio sobre o tema em Lisboa.
Há, no entanto, aspectos que podem "ser aprimorados, como um maior investimento de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal", declarou a ex-ministra da Cultura à agência Lusa, manifestando esperança em que sejam encontradas "soluções práticas expeditas".
O colóquio "1808-2008 e o Futuro das Relações Económicas Portugal/Brasil" insere-se nas comemorações dos duzentos anos da chegada ao Brasil da corte portuguesa, chefiada pelo príncipe regente Dom João, que viria a ser coroado rei Dom João VI.
"Há a ideia de que Portugal ficou órfão porque o seu rei fugiu mas, no Brasil, é feita uma leitura diferente, pois existiam movimentos independentistas brasileiros à data da transferência da corte portuguesa e, se esta não tem ocorrido, hoje o Brasil certamente não seria a nação que conhecemos", defendeu Maria João Bustorff.
"A transferência da corte portuguesa para o Brasil marcou o nascimento da nação brasileira moderna e isto é assumido pelas autoridades do país, nomeadamente pelo presidente Lula da Silva", reiterou.
O colóquio, que se realiza no Hotel Tivoli, vai reunir figuras como Basílio Horta (presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal - Portugal Global), Henrique Granadeiro (presidente da Portugal Telecom), Ricardo Espírito Santo Salgado (presidente da comissão executiva do Banco Espírito Santo), António Mexia (presidente executivo da EDP) ou Ernâni Rodrigues Lopes (sócio gerente da Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco).
Para hoje, estão previstos os painéis "Política Externa e Diplomacia Económica", "Globalização e Interdependências (I)" e "Mundo Empresarial - Desafios da Economia Global (I)", enquanto sexta-feira decorrerão comunicações subordinadas aos temas "Mundo Empresarial - Desafios da Economia Global (II)" e "Globalização e Interdependências (II)".
Maria João Bustorff explicou à agência Lusa que a iniciativa pretende "produzir diálogo entre políticos, académicos e empresários e produzir pensamento contemporâneo" e disse acreditar que "de boas teorias sairão boas práticas".
A responsável salientou também que os dois dias do colóquio constituirão um foro para que as pessoas se encontrem "durante os almoços e as pausas para café", criando-se um ambiente que "favoreça intercâmbios" entre os presentes e, por consequências, entre os países.
Para Outubro está agendado um segundo colóquio, este no Tivoli Eco Resort - Praia do Forte, no estado brasileiro da Baía, onde estarão representantes de diversas instituições do Brasil e oradores portugueses.
O colóquio de Lisboa conta com o alto patrocínio do Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, e a presidente da Associação Espírito Santo Cultura espera ter, na iniciativa de Outubro, "o alto patrocínio do presidente Lula da Silva".
HSF.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-04-10 06:40:02
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=338801&visual=26&rss=0
Domingo, 15 de Junho 2008
* * * Texto também disponível em audio em www.lusa.pt * * *
Lisboa, 10 Abr. (Lusa) - O futuro das relações económicas entre Portugal e o Brasil pode ser "extremamente risonho e muito promissor", afirmou Maria João Bustorff, presidente da Associação Espírito Santo Cultura, que organiza, hoje e sexta-feira, um colóquio sobre o tema em Lisboa.
Há, no entanto, aspectos que podem "ser aprimorados, como um maior investimento de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal", declarou a ex-ministra da Cultura à agência Lusa, manifestando esperança em que sejam encontradas "soluções práticas expeditas".
O colóquio "1808-2008 e o Futuro das Relações Económicas Portugal/Brasil" insere-se nas comemorações dos duzentos anos da chegada ao Brasil da corte portuguesa, chefiada pelo príncipe regente Dom João, que viria a ser coroado rei Dom João VI.
"Há a ideia de que Portugal ficou órfão porque o seu rei fugiu mas, no Brasil, é feita uma leitura diferente, pois existiam movimentos independentistas brasileiros à data da transferência da corte portuguesa e, se esta não tem ocorrido, hoje o Brasil certamente não seria a nação que conhecemos", defendeu Maria João Bustorff.
"A transferência da corte portuguesa para o Brasil marcou o nascimento da nação brasileira moderna e isto é assumido pelas autoridades do país, nomeadamente pelo presidente Lula da Silva", reiterou.
O colóquio, que se realiza no Hotel Tivoli, vai reunir figuras como Basílio Horta (presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal - Portugal Global), Henrique Granadeiro (presidente da Portugal Telecom), Ricardo Espírito Santo Salgado (presidente da comissão executiva do Banco Espírito Santo), António Mexia (presidente executivo da EDP) ou Ernâni Rodrigues Lopes (sócio gerente da Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco).
Para hoje, estão previstos os painéis "Política Externa e Diplomacia Económica", "Globalização e Interdependências (I)" e "Mundo Empresarial - Desafios da Economia Global (I)", enquanto sexta-feira decorrerão comunicações subordinadas aos temas "Mundo Empresarial - Desafios da Economia Global (II)" e "Globalização e Interdependências (II)".
Maria João Bustorff explicou à agência Lusa que a iniciativa pretende "produzir diálogo entre políticos, académicos e empresários e produzir pensamento contemporâneo" e disse acreditar que "de boas teorias sairão boas práticas".
A responsável salientou também que os dois dias do colóquio constituirão um foro para que as pessoas se encontrem "durante os almoços e as pausas para café", criando-se um ambiente que "favoreça intercâmbios" entre os presentes e, por consequências, entre os países.
Para Outubro está agendado um segundo colóquio, este no Tivoli Eco Resort - Praia do Forte, no estado brasileiro da Baía, onde estarão representantes de diversas instituições do Brasil e oradores portugueses.
O colóquio de Lisboa conta com o alto patrocínio do Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, e a presidente da Associação Espírito Santo Cultura espera ter, na iniciativa de Outubro, "o alto patrocínio do presidente Lula da Silva".
HSF.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-04-10 06:40:02
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=338801&visual=26&rss=0
Domingo, 15 de Junho 2008
BRASIL O FUTURO É SEU.
Pelo terceiro ano consecutivo o Nordeste Investe, organizado pela Associação para o Desenvolvimento Imobiliário Turístico do Nordeste Brasileiro — ADIT Nordeste, abriu as suas portas na última semana de Maio. Desta vez a cidade brasileira do Recife, capital do estado de Pernambuco foi a escolhida para receber o maior evento do sector turístico imobiliário do Nordeste brasileiro. •
Um cidade que foi fundada em 1537 e que é considerada por muitos como a Veneza do Brasil devido aos diversos rios que a atravessam, cortado por pontes e cheia de ilhas e mangues. Com toda uma frente para o Oceano e com um banco de recifes ao longo da costa, a capital de Pernambuco é uma das maiores cidades do nordeste brasileiro e ponto de partida para diversos locais paradisíacos do Brasil.
A cidade de Recife foi assim a anfitriã de um salão que tem vindo a crescer e a tornar-se cada vez mais profissional. Foram muito os empresários portugueses que estiveram presentes na feira e que apontam o Brasil como uma oportunidade de investimento.
Durante os três dias do evento passaram mais de 1200 profissionais de 17 países e foi alcançado um volume de negócios que atingiu os 900 milhões de euros. Números que atingem os 30% de crescimento em relação ao ano passado. Felipe Cavalcante, reelei¬to novamente para o cargo de presidente da ADIT Nordeste, revela que o salão foi uma aposta segura para o mercado nacional e internacional.
"O evento deste ano teve um nível superior no que se refere aos palestrantes. Tivemos participantes importantes como o embaixador dos Estados Unidos e grandes empresários oriundos de Portugal, Espanha, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos", refere Felipe Cavalcante, presidente ADIT Nordest. Para o responsável, este evento tem vindo a mostrar que Brasil pode ser uma boa oportunidade de negócios neste sector.
O Nordeste do Brasil tem sido um dos destinos turísticos mais procurados da América do Sul. O que tem vindo a atrair diversos investidores estrangeiros, nomeadamente de Portugal. Belezas naturais, praias, o clima, o património e a cultura, são alguns dos atractivos desta região e que podem trazer investimentos nas áreas do turismo e do imobiliário. Uma realidade que Eduardo Accioly Campos, Governador do Esta¬do de Pernambuco está atento. "Esta é uma região que tem muito mais do que sol e praias, queremos que seja um destino procurado por diversas vertentes,
Um cidade que foi fundada em 1537 e que é considerada por muitos como a Veneza do Brasil devido aos diversos rios que a atravessam, cortado por pontes e cheia de ilhas e mangues. Com toda uma frente para o Oceano e com um banco de recifes ao longo da costa, a capital de Pernambuco é uma das maiores cidades do nordeste brasileiro e ponto de partida para diversos locais paradisíacos do Brasil.
A cidade de Recife foi assim a anfitriã de um salão que tem vindo a crescer e a tornar-se cada vez mais profissional. Foram muito os empresários portugueses que estiveram presentes na feira e que apontam o Brasil como uma oportunidade de investimento.
Durante os três dias do evento passaram mais de 1200 profissionais de 17 países e foi alcançado um volume de negócios que atingiu os 900 milhões de euros. Números que atingem os 30% de crescimento em relação ao ano passado. Felipe Cavalcante, reelei¬to novamente para o cargo de presidente da ADIT Nordeste, revela que o salão foi uma aposta segura para o mercado nacional e internacional.
"O evento deste ano teve um nível superior no que se refere aos palestrantes. Tivemos participantes importantes como o embaixador dos Estados Unidos e grandes empresários oriundos de Portugal, Espanha, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos", refere Felipe Cavalcante, presidente ADIT Nordest. Para o responsável, este evento tem vindo a mostrar que Brasil pode ser uma boa oportunidade de negócios neste sector.
O Nordeste do Brasil tem sido um dos destinos turísticos mais procurados da América do Sul. O que tem vindo a atrair diversos investidores estrangeiros, nomeadamente de Portugal. Belezas naturais, praias, o clima, o património e a cultura, são alguns dos atractivos desta região e que podem trazer investimentos nas áreas do turismo e do imobiliário. Uma realidade que Eduardo Accioly Campos, Governador do Esta¬do de Pernambuco está atento. "Esta é uma região que tem muito mais do que sol e praias, queremos que seja um destino procurado por diversas vertentes,
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